
Um breve resumo
O amor em uma Nova Veneza
Oswaldo Stival e Edith Peixoto são descendentes dos fundadores de Nova Veneza e, por isso, sempre tiveram um forte vínculo com o município. Oswaldo foi prefeito da cidade por dois mandatos e se tornou um grande benfeitor de obras sociais e culturais na cidade. Foi idealizador do Festival Italiano de Gastronomia e Cultura em Nova Veneza, que passou a atrair mais de 100 mil visitantes por ano à cidade. Ele recebeu o título de comendador direto do presidente da Itália em 2012 por conta do reconhecimento de suas relevantes obras de resgate da cultura italiana no Brasil. O instituto é mais uma contribuição da família para tornar permanente o compromisso que têm com o resgate da história e propagação do legado cultural da Itália.


Oswaldo Stival
Honestidade, trabalho e união. Esse foi o slogan da primeira campanha de Oswaldo a prefeitura de Nova Veneza e segue sendo uma bandeira que esse veneziano ilustre carrega consigo a vida toda.
Oswaldo nasceu em Nova Veneza no dia 31 de maio de 1931, segundo filho de João Batista Stival e Geralda Dias Campos Stival, neto de João Stival (Giovanni) o italiano líder da família que primeiro chegou em Goiás e fundou a cidade. A opinião quase unanime de seus irmãos (Nair, Wany, Zilda, Elza e Pite) sempre foi de que Oswaldo foi um exemplo de homem, desde menino. Responsável e dedicado em tudo que fez. É o porto seguro de todos a sua volta. Referência como homem de negócios, desses que não se veem muito atualmente. Forte em seu pensamento positivo. Sempre valorizou a palavra sendo reconhecido por seu crédito inabalável. Todos
dizem que – ‘se o negócio é com Oswaldo Stival, pode confiar, será honrado’.
Iniciou muito cedo no “agronegócio”, viajando meses em lombo de cavalos,
dormindo ao relento e curando “frieira” de vaca. Mas prosperou, e prosperou
como poucos no ramo de cria, recria e engorda de bovinos, além de, por décadas, ter sido uma das maiores referências no beneficiamento de cereais no estado de Goiás. Pioneiro na implantação do sistema de confinamento de bovinos de corte e na indústria da carne.
De seu pai João Batista e de seu avô João (Giovanni) herdou o amor por Nova Veneza.
É certamente o maior benfeitor que a cidade já teve. Com inúmeras realizações (iniciadas mesmo antes de ser eleito prefeito por 2 mandatos). Transformou a cidade e a “colocou no mapa”, definitivamente, com a criação do Festival Italiano que fez de Nova Veneza uma das cidades mais comentadas de todo Centro-Oeste brasileiro e atraiu investimentos que multiplicaram o potencial do município e beneficiou toda população. Apesar de tantas realizações, o seu maior legado é o que construiu junto a sua amada esposa Edith – a família. De sua união nasceram Edione, Hermione, José João, Edwaldo e Oswaldo Jr, além de 14 netos e até agora 27 bisnetos. Oswaldo e Edith são os patriarcas que por amor, além de bons e sólidos exemplos, mantém toda família unida e coesa em torno de seus ensinamentos, valorizando as gerações passadas e que ficarão agora, neste Instituto, eternizados para as todas as gerações futuras.

Edith Peixoto
Edith nasceu no dia 29 de março de 1937 em Nova Veneza, Goiás. Primeira filha do casal José Peixoto Netto (Bepe) e Paulina Stival Peixoto. Ainda pequenina, como de costume das famílias mais abastadas naquele tempo, foi enviada a estudar em colégio interno de moças na cidade de Anápolis (a “metrópole” da região a época), se apartando da convivência diária com os pais e os irmãos Ítalo (Tico) e Giuseppe. Após vários anos de internato trouxe de volta consigo, além de vasto conhecimento acadêmico e literário, a disciplina, organização e suas amizades mais duradouras (Venezina, Terezina e Violeta). Na juventude foi estudar no colégio Santo
Clara em Goiânia, onde o convívio estreito com as irmãs de Oswaldo: Wany, Zilda e Elza, serviram para aproximar os dois conterrâneos que culminou na união matrimonial anos depois.
Muito culta e preparada, Edith foi aprovada em concurso para tabeliã e durante algum tempo teve a concessão de um cartório em Nova Veneza, que renunciou ao se mudarem para Goiânia no final da década de 1960.
Sua vida familiar com Oswaldo foi regada de grandes desafios, renuncias, dedicação,
superação e acima de tudo muito amor. Pois foi esse amor que a sustentava e dava forças para criar os 5 filhos (Edione, Hermione, José João, Edwaldo e Oswaldo Júnior) com carinho, mas pulso firme enquanto Oswaldo ficava até 2 meses fora de casa em longas viagens a cavalo pelo interior na compra de gado para sustentar a família.
Eles prosperaram juntos! Edith se tornou a matriarca que toda família gostaria de ter.
Preocupada com a formação religiosa, todos os anos mantém a tradição da Novena Natalina onde lidera as orações que passam de casa em casa da família. Ela é exemplo de mãe, de profissional e de avó/bisavó. Aquela que faz tudo pelos seus e que ainda dedicou tempo para ajudar o próximo e os menos favorecidos. Ela falta adivinhar o que os netos e bisnetos querem e tem o maior prazer em organizar suas maravilhosas viagens de família, nos mínimos detalhes, para que todos participem. Uma linda tradição de amor da amada vovó Edith.